Por Dra. Maria Cristina Nunez Seiwald
Os linfomas são cânceres hematológicos que se originam nos linfócitos, células essenciais do sistema imunológico responsáveis por combater infecções. Esses tumores afetam o sistema linfático, que inclui linfonodos (gânglios linfáticos), baço, timo e medula óssea. Devido à função vital do sistema linfático na defesa do organismo, os linfomas podem comprometer significativamente a capacidade do corpo de combater doenças.
Tipos de Linfoma
Existem dois principais tipos de linfoma:
1. Linfoma de Hodgkin (LH): Caracteriza-se pela presença de células de Reed-Sternberg, identificadas por meio de biópsia. Geralmente, o LH apresenta um padrão previsível de disseminação e é considerado um dos cânceres mais tratáveis, especialmente quando diagnosticado precocemente.
2. Linfoma Não-Hodgkin (LNH): Engloba um grupo diversificado de linfomas que não apresentam as células de Reed-Sternberg. Os LNH variam amplamente em comportamento, agressividade e resposta ao tratamento, sendo classificados com base em características celulares e moleculares específicas.
Sintomas Comuns
Os sinais e sintomas dos linfomas podem incluir:
• Aumento indolor dos linfonodos no pescoço, axilas ou virilha.
• Febre persistente sem causa aparente.
• Suores noturnos intensos.
• Perda de peso inexplicável.
• Fadiga constante.
• Coceira generalizada.
É importante notar que esses sintomas não são exclusivos dos linfomas e podem estar associados a outras condições. Portanto, a avaliação médica é essencial para um diagnóstico preciso.
Diagnóstico
O investigação diagnóstica geralmente inclui:
• Anamnese e exame físico: Avaliação dos sintomas e exame dos linfonodos aumentados.
• Biópsia: Remoção de uma amostra de tecido linfático para análise microscópica, fundamental para identificar o tipo específico de linfoma.
• Exames de imagem: O ideal é realizar um PET scan para determinar a extensão da doença e assim avaliar o estadiamento clínico.
• Exames laboratoriais: Análises sanguíneas para avaliar a função dos órgãos e a contagem de células sanguíneas.
Tratamento
As opções terapêuticas dependem do tipo e estágio do linfoma, bem como das condições gerais de saúde do paciente. Os principais tratamentos incluem:
• Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir células cancerígenas ou impedir sua multiplicação.
• Radioterapia: Aplicação de radiação para eliminar células malignas em áreas específicas.
• Imunoterapia: Terapias que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e atacar células cancerígenas.
• Transplante de medula óssea (ou de células-tronco): Procedimento utilizado em casos selecionados, especialmente quando outros tratamentos não foram eficazes.
O prognóstico dos linfomas varia conforme o subtipo e o estágio da doença no momento do diagnóstico. Diagnósticos precoces e tratamentos adequados aumentam significativamente as chances de remissão e cura. Portanto, ao notar sintomas persistentes ou alterações no corpo, é fundamental procurar orientação médica especializada.
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